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Aporte aos Correios deve ficar abaixo de R$ 6 bilhões; governo avalia alternativas de reforço ao caixa

O aporte do Tesouro Nacional aos Correios deve ser inferior aos R$ 6 bilhões inicialmente estimados pela estatal, segundo informações do Ministério da Fazenda. O governo avalia diferentes formatos de apoio financeiro, que podem incluir uma combinação entre aporte direto e empréstimo, ainda sem definição final.

O valor de R$ 6 bilhões havia sido cogitado para compensar o prejuízo registrado pelos Correios entre janeiro e setembro. A equipe econômica analisa a possibilidade de viabilizar o aporte por meio de crédito extraordinário ou por projeto de lei no Congresso. Ambas as alternativas seguem em estudo.

Além disso, o governo discute oferecer aval para um empréstimo à estatal após rejeitar, anteriormente, um pedido de R$ 20 bilhões. A nova proposta reduz o valor da operação para algo entre R$ 10 bilhões e R$ 15 bilhões, com objetivo de permitir condições de juros mais favoráveis no mercado. A negociação com instituições financeiras ainda impede o avanço da medida, mas há expectativa de que o crédito possa ser aprovado ainda este ano.

Segundo a Fazenda, qualquer suporte ao caixa da empresa dependerá da execução de um plano de reestruturação. A estatal enfrenta dificuldades financeiras e pressões para modernizar sua gestão. As discussões ocorrem paralelamente às articulações do governo no Congresso para priorizar projetos antes da votação do Orçamento de 2026.

Da redação, Weber Gomes.

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